"Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola." –CAIO FERNANDO ABREU

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quarta-feira, dezembro 14, 2011


Com as cores do seu mundo.


" E VOCÊ SE APOIA EM MIM, ME DISPONHO A VOCÊ E AGENTE SE PROTEGE."
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Brinco de arriscar e tentar a sorte outra vez.



"Esse pode não ser o momento certo. Você pode não ser a pessoa certa mas, eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, e não é verdade, eu queria mesmo que eu significasse pra você metade do que você significa pra mim. Ter de volta os teus abraços, nossos sorrisos, nessa vontade de deixar o mundo todo pra depois só para saborear cada milímetro do momento embrulhado pra presente.Você é a paz que eu gosto de ter. E apesar dos pesares ainda penso na possibilidade de recomeço.Tenho repetido todos os dias o mantra de Frederich Perls que diz assim: "Eu faço as minhas coisas e você faz as suas. Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas. E você não está neste mundo para viver as minhas. Você é você, e eu sou eu, e se, por acaso, nós nos encontrarmos, será lindo. Se não, nada se pode fazer".
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terça-feira, dezembro 13, 2011


Amar, às vezes, é doído que só!

"Aprenda uma coisa: Se a vida tá te batendo tanto, é porque tu aguenta, é porque tu é forte, e acredite, o que é verdadeiro volta e quem tem que ficar, fica."
 Caio Fernando de Abreu
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Mas sei, mal de amor não tem cura, só presença.

          (Texto para ser lido aos timbres e delícias de Saulo Fernandes - "Mar sem Fim" )
                                           http://www.youtube.com/watch?v=FE_2OPq6oVk

É tanta coisa junta! Tensões, coisas mal resolvidas - tem também as indesejadas e, mesmo assim, acontecidas. Histórias mal contadas, finais sem seus devidos fins, vida sem finais de semana, promessas de melhorias e prazeres descartados. Sonhos esperando a gente dormir. Algumas palavras, "tantas palavras, meias-palavras". Na verdade, o problema é que a vida nos enche de perguntas e eu invento de querer as respostas na hora errada. Eu tenho que parar de enfeitar as coisas. Fica difícil não querer seu par de pés junto aos meus na cama, num final de tarde, num desses momentos silenciosos de domingo, pra vida ficar mais fácil. A gente nunca sabe quando e como começa, mas a gente tem que parar de botar problema onde não tem! E botar amor onde falta. Se a blusa é rosa ou vermelha, é tudo questão de ponto de vista. Mas se é amor ou não, é questão de coração. Vezenquando penso em como a gente poderia ter dado certo. Ou não, vai saber. E vou vivendo sem nós dois. Sem você pra mim, sem eu pra você. E é quase impossível pensar nisso sem desesperar. Penso nos dias vazios ou cheios, chuvosos ou ensolarados, tristes ou felizes: só nós dois. Mais nada. Penso em como você fazia surgir novas cores pintando o meu rosto, em como você trazia jardins pra perto do meu peito. Fico a imaginar se alguma vez fui capaz de te dar o mesmo que você deu a mim. Um arrepio, pelo menos. Uma música, ou tantas! Um sorriso ao lembrar alguma coisa minha, quem sabe. Aquela saudadezinha insistente, só pra alimentar esse amor meu, mesmo que de longe. Ou de perto, quase sempre. Carpinejar diz que "fraqueza quando correspondida é amor" e que "o melhor do amor é dividir o medo" e eu concordo tanto com ele! O amor tem dessas coisas, né? A gente só quer ver o outro feliz. Mesmo que seja uma daquelas felicidades confusas, de momento, misturadas com tantas outras coisas. De qualquer forma te vejo daqui. Te acomodo no meu coração, bem lá no cantinho, pra nunca te deixar ir. Te guardo. E a gente não escolhe, só sente. E diz que sim, pro desconhecido. E se reconhece nele. A onda que bate aqui é forte, mas a maré vai diminuindo. Qualquer dia desses o mar vira vinho, seco, ou suave. Mesmo assim, me deixo levar: bóio no meu coração, esse oceano que a cada dia vai ficando mais salgado. E vou. Amar é querer ficar, mas ter que ir embora. É querer ficar perto e precisar ficar longe. É querer te saber; mesmo quando preciso ficar doladecá. Viver é estar cheio de dúvidas e não ter sequer uma resposta, um esclarecimento que ajudasse a seguir o caminho. É estar constantemente insone, dopado: vive-se sem ser. Amar é adorar pelo avesso, ser tua sem pestanejar, doando e doendo: amor. E ir vivendo, apesar de. Mas sei, mal de amor não tem cura, só presença.

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Destralhar

O amor torna a paisagem mais bonita, mas é o bálsamo curativo do esquecimento que nos faz ter vontade de abrir os olhos para vê-la.Já esqueci amores inesquecíveis e sobrevivi a paixões que, tinha convicção, me matariam se terminassem. Às vezes, cruzo na rua com fantasmas que já foram bem vivos na minha história e não deixo de sentir uma certa melancolia por perceber que aquele rosto um dia pleno de significado se tornou tão relevante quanto um outdoor de pasta de dente.Algumas pessoas simplesmente são apagadas da memória como filmes desimportantes. Sem maldade ou intenção, apenas esmaecem até desaparecer. Absolutamente nada é para sempre, nem mesmo os sentimentos que parecem ser (a vida seria um lago estagnado se só existisse o perene).Nunca mais haverá amor como aquele? Ótimo, porque o novo é tão imenso que seria um desperdício se algo se repetisse.Todo mundo passa. E é bom que seja assim.
Ailin Aleixo, adaptado.
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terça-feira, dezembro 06, 2011


"E aceito ser seu e viver esse amor."

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domingo, dezembro 04, 2011


Nos meus anseios


" E querer um amor tranquilo, assim pra chamar de meu."

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Eu entendo. Eu aceito. Mas, por não poder fazer nada.



Confesso que não tem sido fácil a um bom tempo, mas hoje admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto. E Agente sabe que  vai passar, daqui a alguns dias vai passar. Ás vezes tenho vontade de sair por ai destruindo corações, pisando em sentimentos alheios ou sei lá, alguma coisa que me faça realmente merecer esse meu sofrimento no amor. Amanhã, juro. Amanhã eu vou acordar, respirar fundo e começar tudo de novo. Acreditar em coisas melhores por que ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outros amores. E outras pessoas. E outras coisas.


Caio Fernando Abreu, adaptação.
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